A Associação Futuro do Barroso congratula-se pelos resultados
apresentados pela Savannah Resources, empresa responsável pela mina do Barroso,
sobre o facto de terem referido que foram verificadas “maiores quantidades”
de lítio nos trabalhos de prospeção.
Esta associação explica que “esta notícia ainda vem dar
maior consistência à sua posição inicial “e que este processo de exploração
de lítio no Barroso “é irreversível e muito importante para o
desenvolvimento desta região”, lê-se numa nota enviada.
A empresa referiu que a exploração se situa nos 39 milhões de
toneladas de mineralização de lítio. “Sem ser necessário alargar a área de
intervenção prevista, é aumentada a vida útil da exploração e consequentemente,
quer a empresa exploradora quer o concelho de Boticas e a região poderão obter
mais benefícios e ao longo de mais anos”, aponta José Moura, Presidente da Associação
Futuro do Barroso
A Associação Futuro do Barroso, que se assume como interlocutora
nas negociações com a empresa que quer explorar a mina de lítio acredita que “se
a mina for desenvolvida de acordo com as regras e leis existentes em Portugal e
na Europa, pode trazer muitas pessoas para o concelho, criar postos de trabalho
e dinamizar a economia local e contrariar um declínio populacional constante”,
lê-se ainda na mesma nota enviada à redação onde esta associação diz ainda que
os responsáveis autárquicos, junta de freguesia de Covas do Barroso e Câmara de
Boticas, “caírem na realidade e transmitir às populações locais,
particularmente aquelas onde se vai desenvolver a mina, uma mensagem de paz, tranquilidade e de solidariedade, no
sentido de contribuírem de forma
decisiva no sentido serem mitigados ao máximo os inconvenientes associados sempre
a qualquer grande projeto, como será este e, exigir do governo e da empresa
exploradora do lítio, maiores vantagens
ou benefícios especialmente para as populações locais mais afetadas”, lê-se
ainda na nota assinada pelo Presidente desta associação.
O projeto tem sido contestado localmente quer por autarcas,
quer por residentes pela associação Unidos em Defesa de Covas do Barroso (UDCB)
que se mostram contra o projeto apontando prejuízos para as populações e território
Património Agrícola Mundial, do ponto de visto ambiental, económico e
paisagístico.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) viabilizou
ambientalmente a exploração de lítio na mina do Barroso emitindo, em maio de
2023, uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada.
Sara Esteves
Foto: DR
Sociedade